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A voz do Pai e
a voz da serpente

Por Pr. Hélder Rodrigues

Os números nos confrontam: nos últimos nove anos, aproximadamente 1,2 milhão de crianças no Brasil tiveram seus registros de nascimento sem o nome do pai. São 4.440 crianças por dia que carregam, desde o primeiro documento, a marca de uma ausência. Essa lacuna não é apenas burocrática – ela ecoa na alma, gerando feridas profundas. Na infância, pode se manifestar como insegurança, baixa autoestima ou dificuldade nos estudos. Na vida adulta, transforma-se em desafios nos relacionamentos, na autoaceitação e até na percepção de Deus como Pai.

Mas a Palavra de Deus nos traz uma verdade transformadora: "Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem, o Senhor me acolherá" (Salmo 27:10). Antes mesmo de realizarmos qualquer coisa, Deus já nos chama pelo nome e nos declara Seus filhos amados. Em Mateus 3, vemos Jesus, antes de iniciar Seu ministério, ouvindo a voz do Pai: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado" (v. 17). Essa afirmação não veio depois de milagres ou pregações, mas antes de qualquer conquista. É a graça que nos precede.

No deserto, porém, a serpente tentou distorcer essa identidade. "Se és Filho de Deus…" (Mateus 4:3,6) – assim começa cada tentação, buscando semear dúvida. Para muitos que cresceram sem a voz afirmadora de um pai terreno, o inimigo encontra espaço para mentiras: "Você não é digno", "Deus não cuida de você", "Ninguém vai te reconhecer". Mas Jesus resistiu, enraizado na verdade do Pai. Quando Satanás O tentou a transformar pedras em pães, Ele respondeu: "Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (v. 4). Quando foi desafiado a se jogar do templo para provar Sua filiação, Ele rebateu: "Não tentarás o Senhor teu Deus" (v. 7). E quando lhe ofereceram os reinos do mundo em troca de adoração, Ele reafirmou: "Ao Senhor teu Deus adorarás" (v. 10).

Cada tentação era um ataque à Sua identidade, mas Jesus não vacilou. E Ele nos ensina que a mesma voz que O sustentou está disponível a nós. No Reino de Deus, não há órfãos. "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus" (1 João 3:1). Não somos fruto do acaso, mas da vontade divina. Não somos bastardos, mas adotados por Cristo. Não somos esquecidos, mas gravados nas palmas das mãos d’Ele (Isaías 49:16).

Se você carrega a dor da ausência paterna, ou se já se questionou se Deus realmente o ama, hoje é o dia de clamar: "Abba, Pai!" (Romanos 8:15). Deixe que o Espírito Santo cure essas feridas e revele o amor incondicional d’Aquele que nunca nos abandona. Não precisamos buscar atalhos, nem provar nosso valor, nem mendigar afeto. Em Cristo, já somos completos.

Que esta verdade liberte seu coração. Você não está sozinho. Você é filho. Você é amado.

deserto do Saara

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